Procura-se cavalheiro da primeira foto.
Nome: João N(incógnito) Santos
Profissão: gosta de tocar instrumentos e aluga local para outros fazerem o mesmo
Tempos livres: gosta de se vestir à ninja, o que quer que isso seja, e escrever em blogs
Último local em que foi visto: nunca ninguém o tinha visto
Amigos e cúmplices : Pedro Esteves
Procura-se este senhor para depoimentos acerca de:
Luís Fernando e graduações
José Marques
Rui de Mendonça
João Figueiredo
Pedro Esteves
renovação do ninjutsu português
A quem tenha pistas ou opiniões sobre o paradeiro, por favor partilhar.
A segunda foto pode dizer-se que é a percursora de todos os aldrabões modernos, uma vez que tal como um famoso diploma de 1º Dan de Judo, uma caderneta de Jujutsu, esta foto foi falsificada, como é bem claro. Novamente por um cinto castanho.
A questão que coloco é, a graduação de 1º Kyu é perigosa, ou há aqui uma tentativa de homenagem?
AHAHAH Obrigádo queridos amigos por porem a minha foto e darem-me tanta importancia...estou com lágrimas nos olhos...a sério...de um blog sobre outra pessoa metem a minha foto em grande plano...Um muito obrigado!!!Já agora se alguém precisar de um estudio sábe onde me encontrar!Os tempos estão dificeis e nem dinheiro para a creche do meu puto... há!!...No entanto continuo a convidar toda a gente para lá ir ao meu Dojo para um treino amigável para ver como está diferente,toda a gente será respeitada é claro,somos todos gente grande...a sério obrigada!Como dizia o outro mais vale ter má publicidade do que nenhuma eheheh!!!Um grande abráço Zé Bombardeiro,José Rodrigues e Anónimos já conhecidos e desconhecidos!!!
ResponderEliminarVoçês realmente são os maiores!!!
ResponderEliminarE mais vos digo...não vão aquela bomba onde tirei a foto...Não se aceitam cheques!!!
ResponderEliminarOpá, tens que voltar para a escola, se é que alguma dia estiveste lá... com tantos erros... vocês não tem "ç"!
ResponderEliminarÈ de escrever á pressa!!
ResponderEliminarPois. os ninjas tem a mania de fazer tudo à pressa.
ResponderEliminartem de se ajudar uma arte em crise e um artista com crises
ResponderEliminar'vale ter má publicidade do que nenhuma eheheh!!'excelente segidor de quem é
ResponderEliminarAmigos,ontem fui a um estágio internacional dádo pelo Pedro,trocamos Dans á porta fechada e tecnicas de carimbação em papel timbrado,quando estavamos quase a acabar apareceu lá o outro vosso conhecido aos gritos a dizer que punha toda a gente em tribunal pois os direitos de autor lhe pertenciam.Só se calou quando lhe demos mais um Dan...
ResponderEliminarfecha a loja de musica,tens jeito é para palhaço
ResponderEliminarNão percebi nada? Quem é o fulano da primeira foto? Só conheço o da segunda foto, aliás quem não conhece, hehehhee
ResponderEliminarEu sou o "Ninja Das Caldas"...E fui aluno do Segundo!
ResponderEliminarsó se foi noutra encarnação oh ninja das caldas, pq nesta és muito novinho para isso
ResponderEliminarO Senhor só morreu em 2006 ate lá treinei com ele e o seu sucessor quando da sua morte
ResponderEliminarmil desculpas caro amigo não da verdade, pensava que ele tinha morrido em Espanha
ResponderEliminarForça Toni, continua sempre assim!!
ResponderEliminarExactamente Anónimo,morreu no Hospital Maritimo de Torremolinos!
ResponderEliminarEntão o camarada Pedro Esteves está voltado para Ninjutsu? Não é no Ninjutsu que tens 15 graus de Dan ou 20?
ResponderEliminarJá estou a imaginar, Sakurazinha 4 Dan e ao lado Pedro Estebes 14 Dan, lol
Não atirem mais a este homem, ele já se retratou e não refuta com genica a charlatanice que herdou! Nasceu neste caldo e assume querer continuar assim.
ResponderEliminarÉ uma espécie de fan do Tony Carreira, não há nada a fazer.
Para ele Katas são como cebolas e tomates são como toremakis ( ainda assim dos outros, os do Hatsumi) porque deles não há nada foi tudo para a cova com o Ruy ( versão que já naquele tempo previa ser escrito com o acordo ortográfico).
Mas o que ele precisa mesmo são treinos "duros" ou seja viris.
O que me surpreende é a disponibilidade de dar a cara acusando sem provas (aparentemente) outras vacas sagradas das AM sem recear que está ao alcance de levar uma catanada no cachaço sem saber donde lhe vem, não é coragem é mesmo inconsciência.
Esta diligencia em que se envolveu só faria sentido se destas sementes não fizesse parte e nada tivesse a ver com anfitrião do blog (Pedro Esteves) que por coincidência se esforça para ser graduado em 4ºdan por aquele que agora lhe põe em causa as credenciais.
A meu ver dava um excelente guião para Kurosawa trazer a lume mais uma história de amor ódio ajustada á grandeza do desenrascanço lusitano.
José Rodrigues: tenho 1 ou 2 episódios reais entre 1977 ( quando comecei a treinar Judo e Karate-do no Judo Clube de POrtugal ) e 1980 ( disponibilidade militar ) sobre o Rui de Mendonça - ele chegou a treinar e tirar fotos no Dojo ), hilariantes e que comprovam o quanto é charlatão vezeiro. Caso queira poderei relatá-los.
EliminarCaro Sr. J.Rodrigues apesar dos seus insultos algums camuflados outros não,consigo deduzir que é o que mais percebe das coisas que aqui todos escrevemos,ao menos argumenta sobre as coisas em vez de apenas por insultos o que a meu ver tira um pouco a postura de defensores da razão a este blog.Se acho Pedro Esteves Mestre de Karimbu-Jutsu pouco importa,não vou ter aulas com ele,muito menos agora que nem no ginásio lá vai.Vim aqui apenas defender o meu falecido Mestre e a minha escola.Por isso aqui vou deixar para si uma carta que o meu Mestre José Marques enviou a alguém na net que como voçê, dizia coisas menos boas acerca de Ruy de Mendoza sem nunca o ter conhecido e chamar aldrabão sem ter conhecimento dos factos.Para que o elucide de alguma forma. Espero que não se aborreça a lê-la:
ResponderEliminar"Durante a minha vida tenho assumido, por nomeação ou por função, a responsabilidade de transmitir aos outros tudo o que de uma forma ou de outra me tem sido ensinado pelos mais avançados no estudo das matérias a que me dedico. Sempre me foi necessário em todos os assuntos, fazer um estudo prévio, aprofundado, e só depois de uma assimilação rigorosa, me atrevi a fazer a sua transmissão. Aqui não se trata de fazer uma figura melhor ou pior. Os "postulados" devem ser concisos e objectivos e não devemos fugir nunca à verdade sobre aquilo que não dominamos.Só escrevo sobre aquilo que sei e domino, nada mais. Ao fim de tantos anos, a ver e a ouvir asneiradas da boca de tantos, confesso que já me sinto cansado. O Mestre Ruy de Mendonça já não está entre nós. Por sucessão, cabe-me a mim, e de uma vez por todas esclarecer aqueles que demonstram necessitar.
ResponderEliminarNão tenho que fazer o papel do Bom ou do Mau. Se algumas verdades tocarem alguém de modo incoveniente, esse alguém, não tem que ficar zangado comigo.
Não me cabe a mim julgar o ensino de quem quer que seja, ou apontar nomes dos maus ou dos bons. Nos vários " papeis " que desempenhei ou desempenho na sociedade sempre o fiz com o máximo de zêlo e aptidão. Nas Artes Marciais tenho-o desempenhado e desenvolvido do mesmo modo ao longo destes 30 anos."(na altura que a carta foi enviada).
"Não existiu nem existe nenhum "Ninjutsu Ruy San Ryu", nem nenhum "ninjutsu de combate". Nunca houve guerra entre o mestre Ruy de Mendonça e o Mestre Hatsumi...."-Verdade seja dita que até
depois da separação,e não expulsão,Hatsumi continuou sempre a falar com Ruy San e quando o filho de Ruy nasceu e até sempre que o menino fez anos Hatsumi sempre mandou recomendações e
presentes para a criança-" ...Na prática do Ninjutsu sempre foram seguidos os conselhos e os ensinamentos do Mestre Hatsumi. No Dojo do Mestre Ruy San, sempre esteve colocado em lugar de Honra o retrato a óleo do Mestre Hatsumi, pinturas e Kanjis realizados por ele, e que passaram entretanto para o Dojo de Paço de Arcos.
O Ruy San Ryu como o próprio nome designa é uma escola, e tem mais de 40 anos. Passou por muitas fazes na sua evolução, mas, só os poucos que ao longo destes anos a acompanharam e
frequentaram em contínuo, têm a capacidade de saber objectivar e fundamentar os seus conceitos.
O "erros" que apontam ao mestre Ruy San, são iguais aos que cometeram tantos anteriormente, e que outros continuam a cometer. As necessidades de sobrevivência muitas vezes pesam mais que a razão. Cada indivíduo tem consciência do conhecimento que possui e das suas capacidades. Se não está capacitado ou não evoluiu para aquilo que se pretendia, ao ser-lhe atribuido esse título,se o ostenta, assume toda a responsabilidade do acto. A culpa é exclusivamente sua, pois tem ao seu dispôr todas as bases e formulas para evoluir e adquirir esse conhecimento. Tudo depende da forma como procura relacionar-se com os outros e com a sociedade. Não é necessário inventar, ou aldrabar. As bases do conhecimento humano estão ao alcance de todos, é necessário apenas querer evoluir. É necessária humildade suficiente, investir tempo e dinheiro, e estar preparado para algumas desilusões em cada dia que passa, assumindo que sabemos sempre muito pouco, do conhecimento dos outros que estão "mais à frente".
Não basta sermos bons praticantes, é também necessário que os que nos guiam na nossa "via" o façam com verdade, e que nos permitam ter liberdade de pensamento e de acção para podermos analisar com isenção aqueles que paralelamente o fazem seguindo outras metodologias."
el arte de hablar y no decir nada claro...!
Eliminar"...Uma Arte, quer na sua concepção quer na sua projecção prática. Se algum dia for considerado desporto será desvirtuado. Uma Arte de "guerra" é sempre uma Arte de Guerra.
ResponderEliminarA Escola do Senhor Ruy, sempre foi dedicada às Artes da Defesa-Pessoal e ao estudo das Artes da Guerra Medievais. As Artes do Combate Corpo a Corpo, que ele ensinava visavam sempre "economia de esforço, e economia de meios", nunca se preocupando muito com os aspectos coreográficos ou com a imitação daqueles que são considerados, por alguns, os "perfeitos". Daí as
críticas que todos lhe sabem fazer. O culto da estética numa única direcção acaba sempre por desvirtuar a Arte no seu aspecto mais importante, a criatividade.Na nossa civilização actual nem todos conseguem atingir um grau de evolução ou de conhecimentos que lhe permita ser criativo. A maior parte de nós não passamos de uns meros e vulgares actores, copiando e imitando aqueles que elegemos para ser o nosso padrão. E, apesar do conhecimento humano poder ser condensado em manuais, a sua dispersão é tão grande, que sobre o mesmo tema surgem sempre teses e antíteses
contínuas, não permitindo a um único ser a totalidade da sabedoria.
O problema de muita gente é de facto a falta de informação, já não digo de formação. Nem todos conseguem ter abertura de espírito suficiente para aceitar as suas impotências perante um mundo em constante mudança, e muitas vezes a capacidade mental e a vontade está tão dependente da parte material que não possibilita a tomada de consciência da existência de outras realidades. O tempo que perdem a escrever e a falar de algo que nunca estiveram interessados em conhecer profundamente, seria mais proveitoso se o dedicassem às Artes ou aos Desportos de que se dizem praticantes. Desde que abri a minha primeira "escola de Artes Marciais" nos anos 70 em Lamego, que me habituei a ouvir os outros. Durante estes 30 anos pelas minhas classes através do país, participaram conscientes das práticas dezenas de praticantes. A escola continua viva, e não é secreta, muitos sabem onde ela se encontra e quem são os seus responsáveis.. Desde 1993 vive sob uma Associação sem fins lucrativos, e é responsável pela fundação da nova ASSOCIAÇÃO RUY SAN RYU que também não tem qualquer carácter desportivo ou competitivo.
Credibilidade ? Reconhecimento ? Organismos Internacionais ?
Não basta a semente ser boa, é necessário também que o solo disponível esteja preparado para a receber e permitir o seu desenvolvimento correcto.
Nunca foram esses assuntos preocupação nossa ao longo destes anos. O Dojo mantêm-se através do nosso próprio exemplo, na prática constante e assídua, no ultrapassar das dificuldades que
nos vão surgindo através dos ensinamentos dos mais avançados a que temos acesso.
Tentem ter ao menos um pouco de respeito por quem, mal ou bem, já cumpriu o seu tempo entre nós, e alcançou algo que todos ainda desconhecemos. Tentem encontrar a vossa paz interior. É isso que no fundo todos procuramos e que é mais importante."
A carta que José Marques não publicou mas que lhe pediram que publicasse (estranho) nada acrescenta aquilo que todos sabemos, Rui de Mendonça foi um pára-quedista em todas as artes que não fosse Karate Shotokai. Antes de alguns que se dizem seguidores ainda não o conheciam já eu e outros jovens do meu tempo contactávamos com o homem na Academia de Budo, no Judo Clube Portugal onde se realizavam a partir de 1969 os estágios de Tetzuji Murakami de quem foi aluno e cinto negro.
ResponderEliminarDesde esse tempo e no período de "inventor" é que levou tudo a perder e a má fama ficou-lhe agarrada ao corpo como a lã a um carneiro. Foram pessoas como Rebola, Gouveia, Cerveira, Lima, Rodrigues e Nestor que como companheiros de treino sabiam muito bem o que valia.
Nestor Pereira ajudou-o a escrever alguns livros e alguns destes homens (excepção de Cerveira) não passaram de 5º dan e treinaram e treinam uma vida.
A colecção de dans que Mendonça capturou num instante é que faz dele aquilo que o destinge dos comuns mortais.
Quando apareceu com o kungdote tinha um pomposo 6º dan seguindo-se-lhe o Kungfu, o fullcontact e o Ninjutsu nos quais amealhou mais do dobro de dans.
Quem questiona isto? Quem atesta a normalidade disto? Todos os que o conheciam e treinaram com ele e sabiam o que ele valia.
Tivemos então no homem uma fase como praticante normal e outra fase de aldrabão.
Há um ditado aborígene que diz "quando as palavras não tem ideias elas se transformam em cuspo", é o mesmo sentido que encontro na conversa de padre de José Marques.
a culpa dos para-quedistas e aldrabões em Portugal é apenas de quem com eles pratica, os aldrabões deixam-se corromper por promessas de reverência e seguidismo, no fundo a simbiose é perfeita, há quem queira adorar e quem queira ser adorado, meterem-se no meio desta relação de amor já a torna um triângulo portanto treinemos e ignoremos a escória...só tenho pena de haver cdam ou tira teimas público, para desmascarar muito intrujão.
ResponderEliminarhelder valente helderjvalente@gmail.com
ResponderEliminar11 Mai (há 3 dias)
Ruy de Mendonça - o Mito – (Case study)
Só agora me apercebi que havia um fórum sobre o Grande Mestre Ruy de Mendonça, tenho andado distraído, li coisas que me deixaram desgostoso e resolvi pela primeira vez falar sobre o assunto, e levantar uma ponta do véu que encobre este pioneiro e figura impar das artes marciais, este verdadeiro “study case” Ruy de Mendonça.
Tive o privilégio de o conhecer na praia da rocha em 1965, mas só comecei a acompanha-lo em 1967 quando tinha 16 anos e ele 25, ensinou-me um pouco de boxe, karaté e algumas maldades, tudo na praia, nessa altura não havia dojo.
Apesar dos 9 anos de diferença entre nós e por qualquer razão que sempre me escapou, o mestre por vezes fazia-me confidencias acerca da sua vida e do seu passado mais sombrio; penso não cometer inconfidência alguma, ao levantar um pouco do véu que cobre esta personagem tão polémica tentando esclarecer a turba de maldizentes e ignorantes que pouco ou nada conhecem da verdadeira dimensão deste homem.
Peço-vos que façam este exercício de imaginação:
- Imaginem-se aos 14 anos, a abandonar a casa paterna completamente decididos a nunca mais voltar a lá pôr os pés, depois de terem recebido 17 tostões para irem comprar um maço de tabaco “Definitivos” e uma caixa de fósforos. A partir daí estão sozinhos, por conta própria, num mundo grande e cruel, o que fariam? Seriam modelos de virtude!? Talvez a melhor opção nos anos 50, f0sse juntarem-se aos contrabandistas de café que atravessavam a fronteira a salto, pela calada da noite com sacas de 15 quilos de café às costas de Elvas para Badajoz, foi o que o Ruy fez, granjeando a admiração dos seus comparsas pela sua habilidade em não perder a carga mesmo quando era perseguido a tiro pelos carabineiros. A partir daqui começa toda uma saga, por vários países e Continentes com milhares de peripécias que dariam muitos filmes e o seu Doutoramento na Arte da Vida e da Sobrevivência.
Os meninos cócós, entre os quais eu me incluo, ( sim, porque em comparação com Ele somos todos meninos cócós) que sempre tiveram a sopinha na mesa a horas, uma caminha onde dormir e um tecto para se abrigarem, não sabem nada da vida, nem de sobrevivência na selva urbana, nunca passaram fome e frio não sabem o que é a verdadeira luta pela vida, alguns destes detractores foram seus antigos alunos, que depois de aprenderam algo com ele, vêem agora atacar o seu antigo mestre, talvez para se auto-promoverem, alguns são simplesmente invejosos e mal agradecidos, outros patetas ignorantes.
Patifarias? sim! ele próprio sempre o admitiu, junto aos mais próximos; mas sempre com o seu bom humor característico, de gargalhada fácil, o que fazia dele a personalidade mais carismática que jamais conheci; grande contador de histórias, a todos contagiava com o seu bom humor, sempre o vi como a personificação da auto-confiança e poder pessoal.
Natural de Algezur, era em Portimão-Praia da Rocha que sempre passava os verões e nesta Cidade, ainda é um mito para a geração que o conheceu, motivo de conversa entre os velhos amigos sempre que se encontram. Todos os Verões aparecia o Grande Ruy de Mendonça para aventuras épicas, como a famosa luta contra 12 legionários belgas acabados de chegar para férias depois da sua missão bem sucedida no Congo Belga. (parece incrível não é? mas aconteceu! nos anos 60 tudo era possível)!
Por essa altura apercebi-me do seu lado Místico; Budista, no seu quarto na velha pensão Estrela Douro, para além de livros sobre budismo, havia dezenas de Budas de todos os tipos, que ajudei a embrulhar quando da sua partida, já nessa altura coleccionava Budas, confidenciou-me que o seu maior sonho era poder estar durante uma semana a meditar, (seria a minha felicidade, mas tenho de lutar todos os dias.) mais tarde dir-me-ia também: – (Se sou mestre de alguma coisa é de Zen).(continua)
helder valente helderjvalente@gmail.com
ResponderEliminar11 Mai (há 3 dias)
...(continuação)
Acompanhei-o durante muitos anos, em Portimão, Lisboa e outros sítios, depois perdemos o contacto durante 20 anos, quando da sua ida para Espanha, por motivos que os seus mais próximos bem conhecem. Reencontrei-o no ano 2000 no seu dojo em Torremolinos onde todos os anos pela Pascoa e em Agosto recebia centenas de estagiários, tive oportunidade de testemunhar o seu sentido ritualístico e de espectáculo e a forma gentil e cavalheiresca, como a todos recebia e valorizava.
Oh mas línguas! Pensem bem! Como poderá ser um aldrabão neste “metier”, alguém superiormente inteligente e intuitivo (coisa que ninguém põe em dúvida) que durante toda a vida foi um estudioso e pesquisador incansável de quase todo o tipo de Artes de Combate? só porque não foi bem aceite por alguns enquadrados no sistema instituído? Não se pode medir a competência e a grandeza de alguém só porque não possui os canudos oficiais e a aprovação dos que controlam o sistema. Um homem é aquilo que é intrinsecamente e não aquilo que os outros dizem que ele é.
Se não conseguiram aprender nada com ele, é problema vosso, se estivessem receptivos teriam aprendido muito. Afinal o que queriam? Truques à Jackie Chen? Nesse caso deveriam ter procurado um bom mestre de ginástica artística, porque isto das artes marciais, ao contrário do que muitos pensam, não é só aprender como dar murros e pontapés de forma eficiente para estarmos sempre prontos para as “iscas”; todos nós começamos com essa motivação, mas à medida que evoluímos apercebemo-nos de que o verdadeiro objectivo, a Via, deve ser o Auto-aperfeiçoamento pessoal, o Auto-controlo Físico; Emocional e Mental; a verdadeira Arte é a do Combate Interior, connosco próprios e com os nossos defeitos e limitações; isto parece ser difícil de perceber para certos indivíduos ligados às artes marciais que atacam de forma indecorosa e cobarde, no fórum, anónimos, o Mestre Mendonça e o seu legado, na pessoa do Mestre José Marques, seu braço direito nas últimas décadas e discípulo favorito. Trata-se de um homem de carácter, que está na Arte não por necessidade monetária, mas por paixão, seguindo a linha pedagógica do seu mestre. Tive oportunidade de assistir a algumas das suas prelecções aos alunos e pude constatar que se trata de um verdadeiro pedagogo, formador de homens.
(continua)
helder valente helderjvalente@gmail.com
ResponderEliminar11 Mai (há 3 dias)
...(continuação)
Quanto aos nomes orientais, ajaponesados e achinesados, tão criticados, que integram a “ Escola Ruy de Mendonça”, vejamos: - então se a Raiz, a Tradição, e o Espírito e as técnicas são de origem oriental, que sentido faria estarmos a dar-lhes nomes “tugas”? Seria o mesmo se por acaso, os orientais decidissem praticar o Jogo do Pau Português mudando-lhes a nomenclatura para nomes da terra deles, faria sentido? A Origem e o Espírito destas coisas devem ser respeitados, caso contrário estamos a desvirtuar.
Quem foi Rui Manuel Raposo de Mendonça? Nem anjo nem demónio, pioneiro das artes marciais em Portugal, patriota convicto, era um Homem daquela cepa antiga de que eram feitos os Grandes da nossa História, como os Magalhães; os Gamas; os Albuquerques; e os Mendozas; os Pizarros os Cortez, daqueles que já não se fabricam. Tivesse ele vivido nesses tempos e provavelmente o seu nome faria parte dos compêndios de Historia.
Nos últimos anos da sua vida, no seu dojo em Portimão, e nos Taikay que organizamos, tive oportunidade de assistir a algumas das suas aulas e pude constatar a enorme evolução deste Homem desde os seus tempos de irreverente aventureiro temerário até ao Educador consumado; a sua presença solene, a sua atitude calma e pedagógica de verdadeiro transmissor de valores humanísticos, ouviu-o falar de coisas como: - Procurai ser sempre perfeitos em tudo o que fizerdes, se fores varredor de chão, procurai ser o melhor varredor do mundo.
Ouvi-o falar de Tolerância, Compreensão, Partilha e Compaixão, e sempre elevando a auto- estima dos seus discípulos de uma forma única e exemplar, pude sentir o poder da sua voz calma, bem timbrada, a sua irradiação magnética embora já se encontrasse gravemente doente, coisa que escondeu de todos até à medida do possível, percebi então que estava na presença de um Grande Mestre.
Quando a doença o atingiu mortalmente, o Mestre José Marques, na sua impecabilidade, sabendo da nossa amizade de longa data, convidou-me oferecendo-me boleia, para me ir despedir do Mestre no seu leito de morte em Torremolinos; recusei, não quis instalar no meu arquivo mental a imagem do Grande Mendonça moribundo, prefiro recorda-lo no Esplendor e Glória da sua Juventude, epítome de Autoconfiança, Força, Determinação e Alegria de viver.
Sei que morreu em Paz; viveu intensamente como um guerreiro e morreu em Paz, conseguiu a maior vitoria que um homem pode conquistar.
Toda a glória é efémera, ele sabia-o e como me confidenciou há muitos anos atrás: -“ O que importa é criar o Mito, porque o Mito é tudo, é o que fica!”.
Não sei se já atingiu o Nirvana que tanto procurava, mas imagino-o nos “ gloriosos campos de Buda” a rir-se disto tudo.
Afinal conseguiu o que queria: criar o Mito e aqui estamos a teclar sobre Ele.
FANTÁSTICO! AH! AH! AH!
H. V. (o homem do pau l )
oh irmão helder, deixa o homem apodrecer em paz, que ele deve estar agora com dor de barriga espiritual à conta de tanto rir dos tansos que enganou cá em vida...
ResponderEliminarPorque será que estes extasiados escolhem sempre nomes para serem conhecidos como " Homem do pau"; " Ruy com i grego" e vivem invariavelmente á sombra de "mitos" ?
ResponderEliminarA resposta estará com toda a certeza num comportamento tipificado á maneira de Cervantes onde o ridículo se justifica pelo desvio e a causa se caracteriza pela loucura.
À semelhança de José Marques aparece agora Hélder Valente dando continuidade à conversa de padre, desta feita e mais uma vez gorada nova tentativa, nada acrescentou aquilo que todos conhecemos da integridade marcial de Rui de Mendonça ou seja se já era aldrabão nos métodos como "fabricava" Dans surgiu agora a justificação para sê-lo ... contrabandista, delinquente, fanfarrão... e todo um rol de comportamentos transversais que deixam a nossa imaginação à beira de uma realidade que não é nem pode ser exemplo para ninguém (mas para alguns é).
Mas não há regra sem excepção e por muito que se pretenda separar a vivência privada da social existe sempre uma experiência mundana que as une e mais uma vez só idolatra o mito deixando que a arte passe ao lado.
Os memoráveis Verões na praia da rocha, o desesperado aparecimento do galã de 25 anos exalando charme carregado de estilo e façanhas ímpares são sem duvida predicados essenciais para uma aventura de tórrida envolvencia para uma criatura deslumbrada de 16 anos... e as "bifas" que o digam se isto não é tiro e queda.
Faltava desde o principio este toque de glamour para se ter um enquadramento emocional de mito onde não faltam os fãs e as carpideiras, as romagens e porque não: o filme.
Estamos porem num mundo de anões, zarolhos, esfarrapados e deserdados num ambiente medíocre de Charles Dickens encorpados de um saudosismo Zapatiano onde seria mais genuino e verdadeiro se estes exemplos não saissem do bau.
Ficamos assim com um ninja que desafia todos para a fragatada, outro ninja que ficou com o testemunho e os truques e outro ninja agora habituado a uma imagem viril do seu mestre e por isso não o quis ver no leito de morte ficando com uma herança do cacete (homem do pau).
Está bonito! Está...
Pergunta final:
Quem paga e quando ao Hatsumi pelos cursos em acelerado?
ddd
Eliminarhelder valente helderjvalente@gmail.com
Eliminar- RUY DE MENDONÇA ( O FILME) COTRIBUIÇÃO PARA A PERPETUAÇÃO DO MITO.
Hesitei em dar troco aos invejosos e maldizentes destes blogues, mas confesso que tenho rido bastante com algumas coisas que por aqui aparecem, então resolvi alinhar, porque um pouco de humor só faz bem à alma.
Mas primeiro urge fazer alguns esclarecimentos: Devo referir que não sou, nem nunca fui ninja, ou lá o que isso é, no entanto tenho alguns amigos que gostam de brincar dessa maneira, cada um brinca com o que lhe dá mais gozo, eu brinco com o Pau.
Quanto á matéria das graduações, ( principal motivo de acusação ao aldrabão do Mendonça), Vamos lá a ver se entendemos isto:
-quando um praticante experiente que dominou as bases em várias matérias, e criativamente resolve fazer um simbiose simplificada e criar uma cisão com o tradicional, criando uma nova Via, terá também de modificar o processo avaliativo de reconhecimento de valor. Ao conceder graduações elevadas, a Escola Ruy de Mendonça está a valorizar o aluno motivando-o para continuar a superar-se.
Em psicologia motivacional a isto chama-se “Reforço Positivo”. Era o que o Mestre Mendonça sabia habilmente fazer; valorizava superiormente o aluno de modo a acordar nele a energia motivacional suplementar para continuar a melhorar.
É evidente que os tradicionalistas, os puristas e outros que querem fazer render o peixe e levam anos e anos entediantes, antes de reconhecerem algum valor aos seus discípulos, não gostam! Mas os tempos mudam e com ele os métodos.
Até nisto Ele foi pioneiro.
Pelo que li ultimamente nestes blogues do mundo nubloso das A.M. há agora por aí muito aprendiz de 5ª classe a lhe tentar imitar-Lhe os métodos, até podem ser jovens talentosos e habilidosos tecnicamente, mas coitados ficarão sempre longe do “Real MacKoy”. Porque esta coisa de receber papelões coloridos e carimbados, que ficam muito bem emoldurados nas paredes dos dojos, só tem valor para os que lhe dão valor, não acrescentam nada áquilo que o praticante realmente é.
(continua)
helder valente helderjvalente@gmail.com
ResponderEliminar(cont.)
Agora vamos áquilo que realmente interessa:
PORQUE NÃO O FILME?! - Boa ideia! Para a consagração total do MITO MENDONÇA vai ser necessário o Filme de modo a podermos divulgar mundialmente os feitos deste Herói Português, um filme que fará empalidecer de inveja os grandes heróis conhecidos e anónimos da nossa Historia, é fundamental para que a memória não esqueça, que estes feitos heróicos sejam conhecidos, porque se não forem divulgados perder-se-ão irremediavelmente nas brumas da história. “Cesse tudo o que a trova antiga canta, porque uma loucura mais alta se alevanta”. -Quais proezas dos Albuquerques na Índia e África!; Quais Magalhães em Cebu!, qual Soldado Milhões e outros milhões de Heróis! esta cena que vos vou narrar arrasa tudo isso!
Escrevo isto, não para vosso gosto, ou desconforto, mas na esperança que o George Lucas ou o Steven Spielberg leiam isto e se interessem pelo caso. ( Send)
Sei que espicacei a curiosidade dos bloguistas ao fazer menção á famosa luta do Ruy com os 12 mercenários belgas, pois bem! Podem parar a salivação, porque vou revelar como realmente aconteceu, ouvi durante anos, várias versões mais ou menos fantasistas desta cena, porém, vou contar conforme ouvi da Sua própria boca, sem acrescentos. Vejam lá se o John Whaine ou o Clint Westwood têm alguma cena comparável.
Eis aqui a minha modesta contribuição para o futuro “GRANDE FILME” trata-se de uma cena real, que dura cerca de minuto e meio: ( o grande problema é arranjar um actor para isto, mas um bom realizador com efeitos especiais consegue.)
(cont.)
helder valente helderjvalente@gmail.com
ResponderEliminar(cont.)
Enquadramento histórico: - Ano de 1964 ; - mês e dia desconhecidos; -Local: Praia da Rocha-Pinguim. – Prólogo sintético: -12 mercenários belgas estavam hospedados na pensão pinguim, a convite da PIDE, como prémio por terem resolvido a bom termo uma missão no Congo.
Agora oiçam o Ruy: - “Eu sabia que eles estavam carregados, tinham recebido, pelos seus serviços no Congo. Na tarde, levei dois pares de luvas de boxe para a praia e pus-me a fazer luvas na frente deles com o Manel Ferreira, ás tantas o manel passa as luvas a um deles e eu levei-o à frente até entrar na água, os outros não gostaram, trocou-se alguns insultos e a coisa ficou por ali.”
Á noite, preparei-me: - calcei umas botas bicudas de cavaleiro, pus a coquilha por cima das cuecas, (a mesma com que ganhei o torneio de boxe inter-bairos de Paris) vesti uma camisola de lã grossa de gola alta, um casaco de cabedal preto, umas luvas pretas largas, por cima das soqueiras, ia todo de preto.
Entrei e fiquei à porta parado do lado de dentro, imóvel; eles estavam a festejar, havia música e mulheres. (agora imaginem a cena:- o Ruy Mendonça todo vestido de negro, entra no bar do Pinguim, de peito feito, inchado como um peru e fica parado, tipo estátua, de pernas e braços abertos a “fazer abas” e a observar tudo)
Ficaram todos a olhar para mim… O grandalhão apontou-me a porta com o braço estendido e gritou: - Allez! Marche! MARCHE! On ne te bate pas, on te tue!, - ao que eu respondi em francês: - vocês não matam nem uma mosca! e avancei para a pista de dança e tirei o pires com a moeda da mão de um, para o entregar a outro que estava a dançar com uma mulher, ele não quis aceitar o pires, e eu meti-o pela camisa , e agarrei a mulher. (reparem na suprema provocação) apanhei uma punhada e foi aí que tudo começou.
Apanhei tanta porrada, tanta porrada, tanta porrada, nunca na minha vida apanhei tanta porrada, rolei pelo chão agarrado aos gajos rolei pelas paredes, por cima e por debaixo das mesas, mas eu tinha as soqueiras , sabia que cada uma que dava, contava; mordi e fui mordido, por fim consegui fugir pela janela, houve um português que me ajudou lá dentro, mas já nem sei quem, talvez o Adventino ou o Ferreira, já não me lembro, Quem me salvou foi o Marinho do táxi que ficou a minha espera cá fora e depois me levou para Lagos.
No outro dia ao acordar na pensão em Lagos, estava todo partido, tinha nódoas negras no corpo todo, mas tinha três carteiras bem recheadas, dois canivetes suíços e um enorme diamante em bruto enrolado em papel higiénico; fiquei rico por uns tempos, mas paguei com o couro. Soube depois que quatro deles receberam tratamento hospitalar.
(cont.)
helder valente helderjvalente@gmail.com
ResponderEliminar(cont.)
Eis a história conforme a ouvi do próprio
O Marinho do táxi, ainda em serviço junto á Casa inglesa, pode confirmar.
Então ó anões?! Não é genial? Um Português resolve provocar uma briga num bar contra 12 Assassinos Profissionais Belgas, (isto poderia facilmente figurar e ganhar um Concurso do Maior Feito de todos os tempos por um Português) a fim de lhes limpar as carteiras, querem melhor mestria? E ainda há excomungados que dizem que o Homem não tinha técnica! Querem melhor? Nem nos filmes do John Cassavettes!
Vá maldizentes invejosos!, hipócritas e falsos moralistas! anões zarolhos e quixotes de trazer por casa! peguem nesta deixa e acusem o Homem de também ser ladrão! Mas não se esqueçam que comparado com os gatunos dos BPNs, dos consórcios público-privados e dos que compram submarinos e outros quejandos, o Ruy não passava de um misero amador.
Se tudo correr bem, ainda espero “ empochar algum” com este GRANDE FILME, porque os tempos estão difíceis e como sempre há que ser criativo.
Ainda há por aí moços dos anos 60 e 70, que podem contribuir também com cenas verídicas e interessantes para o FILME e com uma pequena contribuição de todos podemos levar á Glória Eterna este verdadeiro Herói Português; procurem entre os frequentadores da altura, da Rocha, Estoril, em Lisboa da zona dos Restauradores, Rossio, até ao Camões e ginásios de Judo, Karaté, e noutras cidades do País e estrangeiro; há por aí muitos, com boas cenas para contar, não é preciso pintar nada, porque como dizia o outro, a realidade ultrapassa a própria ficção. Se somente metade das proezas desta Creatura for divulgada, indubitavelmente, que no próximo inquérito nacional, arrebatará o titulo a Salazar como O MAIOR PORTUGUÊS DE TODOS OS TEMPOS.
H.V. (o professor) l
Pronto está feito!... Com um guião destes qualquer produtora aceita o desafio.
ResponderEliminarNada melhor que a Paraíso Filmes sediada na Trafaria.
Belchior Batista e Tulio Gonzaga saberão dar-lhe o toque de grande produção que merece.
Irá com certeza ombrear com grandes sucessos como " O Enxertista"; "Merd Max" ou "Robófia".
Grande maluco ó Hélder Valente, só mesmo de uma cabecinha destas que apanha com o impiedoso sol do Algarve é que se poderia esperar por tal epopeia...
Mas no entanto a Terra continua redonda.
Rui de Mendonça continua aldrabão e consegue no meio de tanta porrada sofrida ainda ter discernimento e tempo para vasculhar os bolsos dos seus carrascos sem que eles se apercebam de nada.
Quem disse que o homem não tinha técnica? Só um bom carteirista/contrabandista o podia fazer.
Este exemplo de artista marcial que um dia com as bases fez "dans" á barda, só tem paralelo no milagre da transformação dos pães.
Espero que o próximo feito aqui contado não descambe em paneleirices de pensão rasca que era o que faltava para completar a obra prima, até ver não largues o pau ó Hélder.
Oh ryu,diz lá quem és e conta a tua história, da patifaria que ele te fez, para CONTINUARES A DESTILAR TANTA BILIS PRÓ MORTO,deve ter sido boa deve,poderias contribuir para o filme que o helder quer fazer, não é só para dizer bem,vá contribui, conta lá onde te doi,pode ser que melhores.
EliminarGostava de ver o herói da cena com umas soqueiras enfiadas nos dedos com umas luvas largas calçadas por cima sendo sovado em tudo o que é corpo, agitação, trambolhão, muito movimento... E AINDA É CAPAZ DE TIRAR E ESCOLHER O CONTEÚDO DOS BOLSOS DE MALTA DESSE CALIBRE.
ResponderEliminarO melhor que vi assim foi um tipo a coser um botão com umas luvas de boxe.
Deixa-me cá arregaçar as calças que a agua está a subir.
Alguém se lembra do 1º filme português (e único) de Artes Marciais, protagonizado por Ruy de Mendonça, e intitulado "O Kung-Fu contra a Droga"? Isso devia voltar aos Cinemas (se é que lá chegou a estar), seria uma espécie de "Plan 9 From Outter Space" à portuguesa. Seria "O Ninja das Caldas", mas em comédia involuntária.
ResponderEliminarEu era puto e comprava a revista do Ruy de Mendonça para me rir com os meus colegas. Com todo o respeito, era hilariante, ver as poses místicas, ler as tiradas de filosofia zen - seja lá isso o que for - os relatos e as reflexões do Mestre ("Contra o Kung-Do-Te só uma metralhadora a 50 metros, e mesmo assim não sei").
No livro "Karate e Zen" há uma passagem inesquecível, em que o aluno pergunta qualquer coisa ao Mestre sobre socos ou pontapés, e o Mestre lhe responde qualquer coisa como: "Sempre recordo Kyangru em Março, os juncos a florirem, o canto fragoroso da perdiz".
Agora que sou quase um ancião, e que li o Hélder Valente, para além do cagaço que tinha do Ruy de Mendonça, junto-lhe o respeito.
M. (ainda com cagaço, tanto assim que não assino o nome, mas ao menos admito, e não estou a pontapear um morto)