Peter, o Sensei do Gi vermelho carimbo

Ou como passar de cinto castanho a 4º Dan para idiotas

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

AldraRanshi Copycat

Dirá o praticante agastado que somos uns frustrados e idiotas por como cães de fila mordemos e não largamos. Em parte terão alguma razão, não o negamos.
Seremos os primeiros a manifestar a nossa frustração, não porque tenhamos uma mania de superioridade moral, mas porque o contexto em que na nossa cabeça enquadramos o fenómeno marcial, talvez erroneamente, coloca estas situações em antítese com a nossa perspectiva.

A todos os verdadeiros praticantes marciais, com carácter, e honra, agastados e que ainda assim passam os olhos nestes blogs para se manterem a par, o nosso maior pedido de desculpas.
Seriamente não nos achamos melhores que ninguém, mas também achamos que todos os verdadeiros praticantes deviam exigir algo para regular as artes marciais, semelhante à extinta CDAM.

Vivemos tempos de crise, como outrora, os dojos estão vazios, os clubes e ginásios apertam para números mínimos de inscrições, e os instrutores mesmo sem receber e mesmo sem sítio onde treinar, acabam por se dedicar a outros passatempos, e ciclicamente decresce a qualidade desta herança e desta evolução, porque desunidos, pouca importância temos, se não fazemos a competição dadora de subsídios, ou se por acasos da idiossincracia marcial no nosso país, damos connosco a querer fazer um trabalho rigoroso fora das quintas.

O apelo à união urge mais que nunca, não porque as artes marciais acabem, nada disso. Mas porque basta de gerações de costas voltadas, basta de prepotências arrastadas pelos tempos e seguidismos bacocos que degradam quem cheira como quem dá o cheiro.

Devia de haver um denominador comum que servisse de plano comum para diluir as diferenças. Nós vemos esse denominador comum na noção de nacionalidade. As artes marciais em Portugal, são nossas, e devemos agir como corpo, não como corpo organizado para sacar mais uns cobres sob a capa de organização desportiva, mas como elementos pertencentes a um grupo da população que partilha uma visão marcial da vida, e que se considera português, que esse conceito de 'português' vai além de sentir-se um europeu periférico.

Somos tão bons ou melhores quando queremos, que todos os outros. Somos também invejosos e maus intra muros, uns para os outros.
A desunião só deixará prevalecer a segunda realidade. Que interessa ser o melhor da aldeia, se me dou mal com todos do concelho?

Como certo verdadeiro mestre de Judo me disse, um dos quais nos confidenciou as aldrabices do sujeito Helder Nunes, devemos enveredar por uma prática rigorosa, e esquecer os atalhos e atalhantes.
Concordamos, mas resistimos a pensar que nada há a fazer.

O supersensei Helder Nunes tem uma actividade meramente residual em Portugal, apenas com expressão lá fora e com aldrabões semelhantes a ele e outros que também sendo honrados nada disso querem saber. O Pedrito Esteves idem, e em parte estes blogues ajudaram a que algumas pessoas quando pesquisam no Google, sejam confrontadas com estas brincadeiras, e que por inerência fiquem com uma pulga atrás da orelha antes de investir meses ou anos em prática que de nada lhes servirá a não ser para terem uma ideia errada das artes marciais portuguesas.

Pois como portugueses devemos ter vergonha destes chico espertos apresentarem-se como portugueses lá fora e cá dentro, desonram as artes marciais e este grandioso país. E é nessa defesa que nos devemos concentrar e unir.

Queremos lá saber se fulano faz kenpo hawaiano ou Kung Fu das Berlengas, o que queremos é que o que for feito seja rigoroso, não seja banha da cobra e que se o for, o seu ensino faculte aos alunos as ferramentas para o descobrirem por si, não como fazem os nossos aldrabões institucionalizados, sonegando informação ou pior fazendo crer na existência da mesma só disponível após muitos anos de quotas pagas e para os mais submissos.

Portanto aqui manifestamos um apelo, mais que a desmascarar estes trafulhas, a unir esforços. Ver se as quintas que por aí abundam, não podem reunir-se, se os obtusos não podem ser desobtusados, tudo em prol de um panorama marcial português de rigor e peso político que permita criar as condições para a dignificação social das artes marciais nacionais, e assim aumentar a qualidade do ensino.

E agora o bombom.
O Pedrito, acossado de todos os lados, continua a designar como Jukoshin Ryu o seu estilo embora não tenha feito meia dúzia de estágios com o Brian Cheek. Mas foi-lhe reconhecida a graduação e agora, é a única coisa que tem.

Os cavalheiros da Federação de Jiujitsu de Portugal foram avisados, mas segundo  o que sabemos nada fizeram para comprovar o currículo do senhor Esteves, pelo que para nós são coniventes com a situação e assim encaixam-se na categoria anterior.

O Pedro Miguel Mariano Esteves, tem usado de forma não autorizada a marca, logotipo e designação da Jukoshin Ryu, e tememos pelo pior se o Soke Brian Cheek estiver a uma distância que permita contacto visual.

Aos eventuais alunos, pesquisem, informem-se e se ainda assim acharem que é tudo uma cabala, é por vossa conta e risco. O cavalheiro não tem a capacidade técnica e pedagógica para o ensino.
Deve como outros ser proscrito do micro cosmo marcial nacional. Não pela violência, mas pelo ostracismo da sua actividade. Instrutores a sério nos comunicam o seu abandono e os aldrabões porque mais persistentes podem ir subsistindo, até que um dia sejam referência, e isso não é bom.

Acossado, o nosso Ranshi teve de mudar de logotipo, como pode ser visto na página da já citada federação.
O Gomez deve ter levado nas orelhas.

A todos, em cada estilo ou caminho, não se feche a porta aos igualmente rigorosos. O mal é a própria indiferença ao mal.

Aqui fica o novo logotipo do Pedrocas.

Pedrocas, quo vadis?


4 comentários:

  1. ui vai ser dificil os tugas gostam de quintas e ser latifundiários...o ranshi cada vez desce mais baixo...

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  2. compreendo e concordo em geral com o que é dito.
    estas pessoas são vítimas ao fim e ao cabo. mas é dever de todos nós que praticamos algo, não deixar que as vitimas façam mais vitimas

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  3. sou pedreiro e tambeim passo muito tempo no chaum, que fazer para me filiar na federaçao de jiujitsus?

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  4. Infelizmente tb fui mais um dos montes de praticantes deste país que também foi enganado. Naquela altura não tanta internet, porque é tb uma boa ferramenta de pesquisa, tanto para bem como para mal. Posso dizer que ainda fui a tempo de ver a "luz", tive tomates para sair. Custa-me principalmente ver que perdi anos e dinheiro com estes trafulhas, que não temam em acabar. Concordo com a maior parte do que aqui foi escrito. Vevemos num país de corruptos, nem as artes marciais escapa, algo que eu demorei a acreditar.
    Em relação à FPJujitsu que o Pedro está filiado, também é conhecida na gíria do Jujitsu brazileiro, que não tem credibilidade nenhuma, apenas mais uma... criada para tentar derrubar a outra, algo que será muito dificil. Por terem aceitado o Pedro como membro só prova que eles também não são honestos.

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